Três-lagoense de apenas 17 anos chama atenção de empresário do setor de educação profissional com cartaz no pescoço: “Quero ser empresário”
A força de vontade de mudar de vida motivou Lucas Anael Cruz Bispo, de apenas 17 anos, a correr cedo atrás dos seus sonhos. O jovem que vende paçoca há cerca de 4 meses em semáforos na cidade de Três Lagoas, interior do Mato Grosso do Sul, carrega consigo uma placa com os dizeres: Quero ser empresário e tudo tem um começo”.
Essa estratégia chamou a atenção de muitas pessoas que passavam pelo local, entre elas, estava o empresário Bruno Andreaze Gregolin, franqueado de duas unidades da Via Certa Educação Profissional, uma em Três Lagoas/MS e outra em Andradina/SP.
“Vi o Lucas no sinaleiro com um cartaz no pescoço dizendo que queria ser empreendedor e começou vendendo paçoca, achei um começo bem interessante, e decidi parar o carro e conversar com ele. Nesse bate-papo me comovi com a história de vida e vi que era uma pessoa muito esforçada e dei de presente um curso integral na área de empreendedorismo”, conta o franqueado que afirma que a escola profissionalizante oferece com frequência bolsas de estudos para alunos da rede pública que não possuem condições de arcar com os estudos. A única exigência solicitada pela empresa para escolha é ser um aluno disciplinado.
“Quando o Bruno me ofereceu o curso eu fiquei muito espantado, depois que ele foi embora eu liguei para minha mãe chorando para dar a notícia do ocorrido”, conta o adolescente.
Mudando vidas
A atitude mudou a vida do adolescente. Sua rotina é regada à muita disciplina e dedicação. Acorda às 6 horas, lê um livro e às 7 horas começa a se preparar para sair de casa. Uma hora depois já está no semáforo vendendo as paçocas aos motoristas e pedestres que circulam pelo centro da cidade. Normalmente fica no local até as 13 horas ou até vender todos os doces.
O período da tarde é dedicado exclusivamente aos estudos para os cursos de marketing digital e criação de empresas nas aulas on-line na rede de franquias Via Certa.
“Meus pais lutam para terminar a nossa casa e isso se tornou um objetivo de vida: ajuda-los. Também quero ser independente, sempre quis ter meu próprio quarto! Quando terminar a reforma eu vou ter onde estudar e trabalhar na minha própria casa”, diz.
Novo passo
É possível afirmar que a vida de vendedor de doces no sinaleiro ficou para trás. Recentemente Lucas criou uma startup em parceria com a ACITL – Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas. Agora ele trabalha com publicidade e marketing digital para empresas da cidade.
Com o mercado de trabalho complicado em uma época onde milhões de brasileiros desempregados disputam por uma vaga é possível afirmar que Lucas começou 2021 com o pé direito.
“Sim, a educação transforma vidas. Com todas essas oportunidades que eu recebi eu quero adquirir o máximo de conhecimento possível e aproveitá-lo para colocar em prática. O meu sonho é revolucionar vidas através da internet. Eu quero mostrar aos jovens e adolescentes que eles são capazes de tudo o que eles querem fazer. E também quero dar uma vida melhor aos meus pais”, conclui o jovem que luta para ter o seu próprio negócio de marketing digital direcionado às pequenas e médias empresas.
Em constante movimento
Bruno avalia que o mercado de educação profissional é algo que não para. “Todos estão em busca de aprender algo novo, seja para arrumar um novo emprego ou para crescer dentro das empresas”, afirma o franqueado que no início da pandemia adaptou seu negócio para as aulas on-line, o que agradou todos os alunos.
O empresário enfatiza ainda que as empresas estão em busca de mão de obra cada vez mais qualificada e que tenham um currículo mais encorpado.
Na frente da telinha
Em recente pesquisa sobre os “Impactos da Covid-19 nas empresas de educação”, uma parceria entre o Sebrae, a ABF (Associação Brasileira de Franchising) e a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Sylvia de Moraes Barros, coordenadora da Comissão de Educação da ABF, apontou que “o setor educacional conseguiu se adaptar a essa nova realidade numa velocidade que muitos imaginavam que não fosse possível. O uso das tecnologias tem sido feito de tal modo que, no caso dos estudantes infanto-juvenis, os pais demonstram confiança na metodologia de ensino on-line”, afirma. Sylvia observa que as aulas presenciais continuarão a ser ministradas, pois são essenciais para o processo de ensino e aprendizagem, e de interação social, mas a educação à distância (EAD) é um avanço que será mantido. “A aula virtual não substitui a interação face a face entre professor e aluno numa sala de aula, mas o aprendizado acontece”, ressalta.
A educação é uma necessidade para toda sociedade, inclusive nessa volta pós-pandemia. A Via Certa mostrou que é possível estudar remotamente mantendo a qualidade do ensino. Para isso, em meados do ano passado adotou o Sistema Flex, onde o aluno pode optar em fazer as aulas da plataforma 100% em casa ou onde estiver, bem como também presencialmente na própria rede, ou até mesmo, uma parte on-line e outra parte na escola, tudo a livre escolha do aluno.
A iniciativa foi criada para atender todo o público que busca pelo ensino profissionalizante.
Sobre a Via Certa
A Via Certa é uma rede de franquias com atuação no mercado de cursos profissionalizantes criada em 2012, em Birigui (SP). Com uma metodologia Flex, promovendo aulas individualizadas e vivenciais, a marca possui uma grade com mais de 30 cursos de diversos segmentos voltados para estudantes e adultos com idade ilimitada. Atualmente são mais de 50 unidades espalhadas pelo Brasil, cujo investimento inicial do modelo de negócio é a partir de R$ 134.944,60. https://viacertacursos.com.br/
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